segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vermelho

Meu corpo coberto com seda rúbra
Mistura-se ao seu diluido em vinho tinto.
Com a sua voz gemente
Penetrando em meus ouvidos
Bate inquieto o coração
Porque descobriu a paixão.
Carne soberana do gozo
Entregue ao mais insano prazer.
Que céu,que inferno,que profundo!
Como uma criança
Piso descalça no chão em brasas
E tu,pólvora de cio
Abrasara meu corpo inteiro.

Laís Correia
21/11/2010

Beleza nua

Não tente achar beleza no que é visível
A imagem pertuba e engana os olhos
Colocando máscaras na autêntica essência
Manchando com cores o branco singular.
A beleza está na simplicidade
Beleza nua desprovida de materialismo
Rica em sensações e sentimentos
Deixando no ar um aroma jamais sentido
Por ser único e só.
As excentricidades agora ficam no passado
Longe dos meus olhos
Porque a verdadeira beleza
É aquela que não se mostra.

Laís Correia
20/11/2010