Sepultarei-me então
No jazido do inconformismo e do ócio
Na minha cova sem cores e sem graça
Não moverei um só músculo
Somente os meus ouvidos estarão ativos
Alertas para a presença de alguém
Se eu ouvir algum ruído
Interrarei-me ainda mais
Até meu coração parar de bater
E aí não ouvirei mais nada
Suicidando a minha angústia
E fim.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
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