sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

No fundo do meu mar





Ondas gigantescas crescem em minha mente
Navegações perigosas e desnorteadas
No fundo do meu mar
Uma garrafa
Contendo um papel com palavras tristes
Afrontadoras
Este barulho de mar parece um presságio
Para que em mim se deságue e me afogue.
Em minha porta a brisa do mar ecoa
Hipnotizando-me e me deixando a esmo
Criando um vácuo em minha alma
O meu rumo ainda não encontrei
O mapa ragou-se em pedacinhos
Agora só o que resta sou eu
Mergulhada na imensidão do meu mar.

Laís Correia (09/10/09)

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